quinta-feira, maio 30, 2024

Deus está manifesto no amor!

 A Doutrina Espírita nos trouxe Deus de volta! Não um Deus que pode ficar detido nas paredes de uma religião, de qualquer religião! Não um Deus nacional! Mas esse Deus das galáxias, esse Deus Sideral, esse Deus que perfuma uma flor, sorri nos lábios de uma criança que passa e aureolado na cabeça encanecida de um ancião nos fala de elevação, respeito e dignidade! Esse Deus que nos sensibiliza a alma e do qual apesar de todas as definições filosóficas, a uma melhor definição que se lhe deu fluiu dos lábios de Jesus: "Meu Pai!".

A paternidade Divina e a fraternidade universal um dia governarão a Terra pelo código do amor. Porém, quando desejamos ser amados somos crianças espirituais, atingimos a maioridade quando amamos; mas quando amamos sem pedir, quando amamos dando, ofertando, doando-nos, porque o amor que doa objetos estranhos não ama, negocia com a Divindade, mas o amor que se dá revela Deus e faz a criatura co-criadora na obra da criação. Doar-se! A dor realmente espalhou-se na face da Terra, mas isso aconteceu porque o homem voltou-se para dentro de si mesmo e fez-se egoísta. A Doutrina Espírita, patrocinando a causa Fora da Caridade não há Salvação, conclama-nos todos à solidariedade universal: um sorriso, um aperto de mão, um gesto fraterno, uma palavra gentil, um copo d'água fria, um naco de pão, um prato de sopa, um vidrinho de medicamento, um retalho de pano que seja, mas sobretudo um ato de dignidade perante si mesmo, porque a caridade sempre é maior para aquele que se dignifica pela transformação espiritual para melhor. 

Então Deus abandona as galáxias, nele pulsa, neste ser renovado se agita, e ele, emocionado, se ergue e brada como Adélio Neves : "Eu creio em Deus, porque Deus está dentro de mim!"



Reencontro com Deus

Deus,
Passei tanto tempo te procurando, não sabia onde estavas.
Olhava o infinito, não te via e pensava comigo mesmo:
"Será que Tu existes?" Não me encontrava na busca e prosseguia. Senti-me só e desesperado. Te descri.
Na descrença Te ofendi.
Na ofensa, tropecei e caí.
Na queda, senti-me fraco.
Na fraqueza, pedi socorro.
No socorro, encontrei amigos.
Nos amigos encontrei carinho.
No carinho, vi nascer o amor.
Com o amor vi um mundo novo.
No mundo novo, resolvi doar.
Doando, recebi.
Recebendo, me senti feliz.
Feliz, encontrei a paz.
E com paz, foi que te enxerguei.
Pois dentro de mim Tu estavas.
E sem Te procurar... foi que Te encontrei.

Adélio Neves  JUNIOR, Eliseu F. da Mota. Que é Deus? São Paulo: Casa Editora O Clarim, 1997. 

segunda-feira, maio 20, 2024


JUIZO FINAL 



Sentado o Padre eterno em trono refulgente,
olhar severo envia a toda àquela gente!

Enquanto uns anjos cantam, outros vão levando
ante a figura austera desse Venerando
as almas que da tumba emigram assustadas,
vendo o tribunal solene, majestoso,
em que vão ser julgadas.

Dois grupos são formados,
um de cada lado:
o da direita, Céu; o da esquerda, Averno;
e Satanás, ao canto, o chifre fumegante,
espera impaciente, impávido, arrogante,
a “turma” para o inferno.

Aconchegando o filho, a alma bem-amada,
e que na terra fora algo desassisada,
uma mulher se chega e a sua prece faz,
rogando ao Padre Eterno, poupe do Inferno o pobre do rapaz!

Cofia o  Padre Eterno a longa barba branca
e o óculo ajustando à ponta do nariz,
o olhar dirige então à pobre desgraçada
e compassado diz:

os anjos vão levar-te agora ao Paraíso
e dar-te a recompensa, o teu descansa eterno.
Ali desfrutarás felicidades mil,
porém teu filho mal irá para o inferno.

Um anjo toma o moço e o leva a Satanás;
porém a pobre mãe ao ver partir o filho,
aflita, corre atrás!

E ao incorporar-se ela ás hostes infernais,
eis grita o Padre Eterno em tom assustador.
Mulher para onde vais?!!!

E o que se passou, então,
ninguém esquece mais:

Eu vou para o inferno, ao lado do meu filho,
a repartir comigo a sua desventura!
As lágrimas de mãe, as gotas do meu pranto
acalmarão no Averno a sua queimadura!

Eu deixo para ti esse teu Paraíso,
essa mansão celeste onde o amor é surdo!
Onde se goza a vida a contemplar tormento,
onde a palavra amor represa um absurdo!

Entregar esse teu Céu às mães malvadas, vis,
que os filhos já mataram para os não criar,
pois só essas megeras poderão, no Céu,
ouvir gritar seus filhos sem consternar!

Desprezo esse teu Céu! O meu amor é grande!
Imenso! Assaz sublime! E posso te afirmar
que se o não te comove o pranto lá do inferno,
e os que no Averno são todos filhos teus,
o meu amor excede o próprio amor de Deus!

E ante o estupefato olhar do Padre Eterno,
a Mãe beijou o filho... e foi para o inferno...

 Benedito Godoy Paiva 


A ideia absurda de um julgamento final e inapelável não se concilia com a Providência Divina, que sempre abre a porta para o arrependimento, sejam quais forem as faltas cometidas, ainda que estejamos sujeitos à expiação e à reparação delas

- Recorte do Livro Que é Deus, de Eliseu F. da Mota Junior - Editora O Clarim

domingo, abril 02, 2023




 Quando chegamos ao plano espiritual, a maioria dos espíritos pensa algo muito parecido:

– Ah se eu soubesse…

Se eu soubesse que a vida real não era na matéria… se eu soubesse que a realidade não é de sofrimento, mas de paz e liberdade… se eu soubesse que nada que existia na matéria é permanente, que lá é tudo passageiro, eu não teria brigado no trânsito, batido nos meus filhos, me apegado a tantas coisas efêmeras…

Ah se eu soubesse…. teria ajudado muito mais gente, teria me enriquecido com amor e luz, teria deixado de lado esses problemas pequenininhos, teria feito caridade aos necessitados, teria deixado o amor fluir, teria me atirado no bem sem nenhuma preocupação, teria sido mais humilde, teria vivido em paz…

Ah se eu soubesse… teria passado mais tempo com aqueles que amo, teria me preocupado menos, teria tido mais paciência, teria me soltado mais, me desprendido mais, teria vivido mais livre, de forma mais espontânea, mais natural, teria visto o lado bom de tudo, teria valorizado as coisas simples da vida.

Ah se eu soubesse… se soubesse que a vida na Terra vai e vem, que tudo se esvai, que nada é permanente, que não existe algo fixo, imutável. Se eu soubesse que tudo começa e termina, que os relacionamentos começam e terminam, que a dor lateja e depois vem o alívio.

Se soubesse que as diferenças sociais se extinguem, que na morte todos somos filhos do universo, que a fome é saciada, que a sede é aliviada, que a violência só traz mais violência, que os injustiçados são compensados, que os perdidos sempre se encontram, e quem está demasiadamente seguro de si acaba se perdendo.

Ah se eu soubesse… que a vida espiritual é a vida real, que as mágoas corroem o espirito, que a cobiça gera insatisfação, que a lisonja só cria humilhação, que a preguiça gera estagnação. Se eu soubesse que o medo é sempre maior do que a mente engendrou eu teria me arriscado mais, teria ousado, teria tido a coragem de ser o que eu sou, teria retirado essa máscara que encobria minha verdade, teria desatado o compromisso com o logro, com a burla, teria assumido minha integridade sem divisões, sem fragmentos.

. Se eu soubesse que o mundo é uma doce miragem eu rejeitaria a pueril busca pela sensualidade. Largaria com afinco os prazeres e vícios da juventude. Se soubesse que tudo muda e nada se encerra, teria posto de lado as moléstias da nostalgia.

Ah se eu soubesse, teria menos pressa, olharia mais para a vida, veria mais o nascer do dia, comeria com calma o pão de cada manhã, teria plantado uma árvore, corrido no jardim, deitado no chão e rolado na grama. Teria mergulhado e me perdido no tempo, solto em reflexões sobre os mistérios da vida. Teria me desimpedido de autocobranças, teria me aceitado como sou e aceitado o milagre da vida como ele é.

Se eu soubesse… que o mar espiritual é infinito de bençãos, não teria digladiado por um copo de água ao lado do grandioso oceano da plenitude. Teria deixado todas as quimeras de lado, e vivido mais a vida, a existência, o cosmos, a liberdade, o eterno presente e a eterna aurora.

Ah se eu soubesse… teria renunciado aos hábitos arraigados, as discussões estéreis, a especulação teórica. Se eu soubesse, teria permanecido mais na natureza, observando os pássaros, molhando as mãos no rio, sentindo o vento, me aquecendo ao sol da manhã, sujado as mãos na lama e sentido o frescor da chuva. Se eu soubesse que sou um ser em desenvolvimento na essência inesgotável e eterna da vida, teria sido infinitamente mais livre e feliz.

Autor: Hugo Lapa

quarta-feira, março 29, 2023

 Não peques mais 

                            vai e não peques mais - Jesus (João 8:11)


A semente valiosa que não ajudas , pode perder-se.

A árvore tenra que não proteges, permanece exposta a destruição.

A fonte que não amparas, costuma secar-se.

A água que não distribuis, forma pântanos.

O fruto não aproveitado, apodrece.

terra boa que não defendes, é asfixiada por erva inútil.




A enxada que não utilizas, cria ferrugem.

As flores que não cultivas, nem sempre se repetem.

O amigo que não conservas, foge de teu caminho.

A medicação que não respeitas, na dosagem e na oportunidade de que lhe dizem respeito, não te beneficia o campo orgânico.

Assim também é a graça Divina.

Se não guardas o favor do alto, respeitando-o em ti mesmo, se não usas o conhecimento elevado que recebes em beneficio da própria felicidade, se não prezas a contribuição que te vem de cima , não te vale a dedicação  dos mensageiros espirituais. Debalde improvisarão eles milagres de amor e paciência, , na solução de teus problemas, porque, sem a adesão de tua vontade ao programa regenerativo, todas as medidas salvadoras resultarão imprestáveis.

"vai e não peques mais".

O ensinamento de Jesus é suficiente e  expressivo.

O Médico Divino proporciona a cura, mas se não a conservarmos  dentro de nós, ninguém poderá prever a extensão e as consequências de novos desequilíbrios  que nos aviltarão a vigilância

Francisco C, Xavier, do Livro "Segue-me!", ditado pelo espírito de Emanuel 



sábado, setembro 18, 2021



PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO 

Bíblia - Evangelho de Lucas 15:11-32  

«Continuou: Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço a seu pai: Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Ele repartiu os seus haveres entre ambos. Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidades. Foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, e este o mandou para os seus campos guardar porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Caindo, porém, em si, disse: Quantos operários de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Levantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti: já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus diaristas. Levantando-se, foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele e, correndo, o abraçou e beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei-me depressa a melhor roupa e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também o novilho cevado, matai-o, comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou. E começaram a regozijar-se. Seu filho mais velho estava no campo; quando voltou e foi chegando à casa, ouviu a música e a dança: e chamando um dos criados, perguntou-lhe que era aquilo. Este lhe respondeu: chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou, e não queria entrar; e saindo seu pai,  procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos; mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.» (Lucas 15:11-32)


INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA.

Um homem tinha dois filhos, um deles, o maior novo pede a seu pai a sua parte da herança. De posse dela parte para um pais distante.

Nesse pequeno trecho percebemos a existência de três personagens centrais: um pai e dois filhos.

O pai representa Deus dono de todas as posses e possibilidades e que por amor a seus filhos do coração lhes dá as condições para que exerçam seu livre arbítrio e quando o filho mais novo usando de seu direito lhe faz um pedido, Deus em sua misericórdia assim o concede, mesmo sabendo das consequências dessa escolha. Assim vai o filho mais novo, ou seja, vai  procura de viver sua vida da maneira que acredita o fará feliz e assim vai para "terras distantes", longe da paternal figura de seu pai, Nas suas andanças a procura de uma felicidade que acreditava estar em outro lugar, fora de seu interior, desperdiça tempo e as suas possiblidades financeiras em busca de prazer. E, advindo naquelas terras "grande fome", ou seja, surge diante das escolhas feitas as primeiras dificuldades em estar longe do paternal amor Divino. Por escolha própria aceitou imergir no vale escuro dos sofrimentos físicos e morais, buscando sanar em primeiro lugar suas carências físicas, já que a fome o assolava, mas sem ter conquistado valores espirituais que lhe possibilitassem um "trabalho melhor" foi relegado a cuidar dos porcos, o que para os hebreus significava impureza, comendo da comida a eles destinada e sem nutrientes suficientes. Para esse espírito imortal em busca de si próprio, por sua fraqueza e imperfeições momentâneas, Sim, momentâneas porque o destino da alma humana é a perfeição, mas nesse caminho as escolhas feitas refletem na vida a ser vivida. Então esse espírito que se encontrava na escuridão de suas escolhas e faltas, no fundo do poço, recorda-se então do Pai Eterno de quem se afastou e sente-se culpado pelas escolhas feitas e arrependido levanta-se e decide ir em busca do Pai maior. 

Quando esse espírito saiu da presença de Deus houve uma quebra nessa relação que só seria restaurada com a conscientização de que errou e pelo arrependimento sincero, sendo o ato de levantar-se e refazer o caminho do qual se afastou a atitude de procurar restabelecer esse elo.

No caminho para Deus o ser imortal repensa suas atitudes e escolhas e mentalmente planeja o que dizer ao Pai eterno para que seja aceito novamente em sua convivência, mas o Pai eterno que lhe espera a milênios pelo renovação desse espírito eterno, o vê ao longe chegando. Deus vê ao longe, porque dele nunca de afastou, apenas aguardava que o ser imortal retornasse ao caminho traçadas pelo amor Divino através de suas leis de amor e justiça, das quais o espirito imortal e ser individual se afastou. E o recebe com alegria mandando que matem um boi para festejar o retorno do filho pródigo à casa de seu Pai.

O retorno a casa do pai não afastará do ser individual e imortal o trabalho de se recompor diante das Leis Divinas contra as quais por revolta e indisciplina se afastou, irá de encarnação e encarnação se burilando, se tornando apto a verdadeira herança Divina, que não é ouro nem terras, mas a plena consciência de si mesmo que desabrochando verificará que os verdadeiros herdeiros de Deus são aqueles que cumprem seu papel na criação Divina e isso passa pelo relacionamento com seus companheiros de jornada que deve ser  recheado de amor, piedade, misericórdia e de todas as virtudes que o tornem digno dessa herança de amor.  

O filho mais velho que permaneceu com seu pai ao ver o retorno de seu irmão e a festa feita para ele representa aquele ser imortal ainda perdido em autocomiseração, em egoísmo, em inveja, indisciplina e revolta. Numa escala evolutiva não seria pior que o filho pródigo, mas apenas não teve a coragem se ir em busca de si mesmo e escondeu-se de si, não vasculhando seu íntimo a procura de melhorar-se, e sua falta de virtudes só veio a tona quando do retorno de seu irmão. Desnudando seu verdadeiro caráter, por isso não queria participar da festa. Mas o pai ou Deus misericordioso sabe das penúrias da alma humana e o convida para que participe dos festejos afirmando que seu irmão estava morto  e reviveu, estava perdido e se achou. Estava morto porque imergido nos erros estava sufocado por suas imperfeiçoes morais, Estava perdido e se achou. Ele não diz foi encontrado mas "se achou", quer dizer depende do ser individual e imortal buscar sua evolução moral, se desligar dos vícios e imperfeições morais que o levam ao sofrimento e a dor,

O pai da estória foi buscar o filho mais velho que se negava a entrar na festa, que se negava a descobrir suas próprias imperfeições morais e corrigi-las e lhe ainda diz,  tudo que é meu é teu, apenas te alegra com o retorno de teu irmão.

Esse filho mais velho também representa aqueles que tem uma aparência de subordinação as leis Divinas, mas que quando veem perigo em seus interesses pessoais demonstram sua verdadeira face. Nessa categoria estão os pseudos religiosos, que acreditam que Deus só a eles pode favorecer. Ainda não trilharam o caminho das verdades eternas, são os fariseus modernos que julgam que pela aparência de obediência e disciplina estão quites com Deus, são sepulcros caiados. - Texto de T.G.Sousa


Os filhos pródigos

" E caindo em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai tem abundância de pão, e eu aqui pereço de fome"

(Lucas 15:17)

Examinando-se a figura do filho pródigo, toda gente idealiza um homem rico, dissipando possibilidades materiais nos festins do mundo,

O quadro, todavia, deve ser ampliado, abrangendo as modalidades diferentes.

Os filhos pródigos não respiram somente onde se encontra o dinheiro em abundância, Acomodam-se em todos os campos de atividade humana, resvalando de posições diversas.

Grandes cientistas da Terra são perdulários da inteligência, destilando venenos intelectuais, indignos das concessões de que foram aquinhoados, Artistas preciosos gastam, por vezes, a imaginação e a sensibilidade, através de aventuras mesquinhas, caindo afinal, nos desvãos do relaxamento e crime.

Em toda parte, vemos os dissipadores de bens, de saber, de tempo, de saúde, de oportunidades.

São eles que, contemplando os corações simples e humildes, em marcha para Deus, possuídos de verdadeira confiança, experimentam a enorme angústia da inutilidade e, distantes da paz íntima, exclamam desalentados:

- "Quantos trabalhadores pequeninos guardam o pão da tranquilidade, enquanto a fome de paz me tortura o espírito!"

O mundo permanece repleto de filhos pródigos e, de hora em hora, milhares de vozes proferem aflitivas exclamações iguais a esta. 

(Os filhos pródigo, Livro Pão Nosso, pelo Espírito Emanuel, psicografado por Francisco C. Xavier, pag,59)


















 



quarta-feira, fevereiro 10, 2021



As lições inesquecíveis para a nossa vida

Ninguém disse o que Jesus disse quando todas as células de seu corpo morriam. Ele nos deu lições inesquecíveis da aurora ao ocaso da sua vida, enquanto proferia belíssimos discursos até as ruas reações ofegantes. Mostrou-nos que a vida é o maior espetáculo do mundo.~

A vida que pulsa na criatividade das crianças,na despedida dos amigos, no abraço apertado dos pais, na solidão de um doente, na solidão dos que perdem seus amados era para o Mestre a obra prima do Autor da existência.Por isso planejou derramar a sua alma na morte para que a vida humana continuasse a pulsar.

Quando você estiver só no meio da multidão, quando errar, fracassar e ninguém compreender, quando as lágrimas que você nunca teve a coragem de chorar escorrerem silenciosamente em sua emoção e sentir que não tem mais forças para continuar a sua jornada, não se desespere!

Pare! Faça uma pausa na sua vida! Não dispare o gatilho da agressividade e do auto-abandono! Enfrente o seu medo! Faça do seu medo nutriente para sua força. Destrave a sua inteligência, abra as janelas da sua mente, areje o seu espírito! Não seja um técnico na vida, mas um pequeno aprendiz.Permita-se ser ensinado pelos outros, aprenda lições dos seus erros e dificuldades.Liberte-se do cárcere da emoção e dos pensamentos negativos.Jamais se psicoadapte à sua miséria!

Lembre-se do Mestre da vida! Ele nos convidou para sermos livres, mesmo diante das turbulências, perdas e fracassos. mesmo não havendo nenhum motivo exterior para nos alegramos. Tenha a mais legítima de todas as ambições : ambicione ser feliz! A matemática de sua emoção agradece.

Recorde-se que Jesus Cristo passou pelos mais dramáticos sofrimentos como um ser humano igual a você e os superou com a mais alta dignidade. Seja apaixonado pela vida como ele foi. Lembre-se que por amar apaixonadamente a humanidade ele teve o mais ambicioso plano da história. Recorde que, neste plano, você não é mais um número na multidão.


A vida que pulsa na sua alma o torna uma pessoa especial, inigualável, por mais dificuldades que atravesse, por mais conflitos que tenha. Portanto, erga os seus olhos e olhe para o horizonte! Enxergue o que ninguém consegue ver! Veja um oásis no fim do seu longo e escaldante deserto!

Saiba que as flores mais lindas sucedem os invernos mais rigorosos. Tenha a convicção de que dos momentos mais difíceis de sua vida você pode escrever os mais belos capítulos de sua história...

Nunca desista de você! Dê sempre uma chance para si mesmo. Nunca desista dos outros! Ajude-os a corrigir as rotas de suas vidas. Mas se não conseguir, poupe energia, proteja a sua emoção, aguarde que eles decidam ser ajudados. Enquanto isso, aceite-os do jeito que são, ame-os com todos os seus defeitos. Amar traz saúde para a emoção.

Jesus encantava as pessoas com suas palavras. As multidões, ao ouvi-lo, renovavam as suas forças e reencontravam um novo sentido para viver! Reacendeu a esperança de muitos, mesmo quando não tinha energia para falar. Compreendeu o que é ser homem e fez poemas sobre a vida até sangrando.Pagou um preço caríssimo para lavar o árido solo de nossas emoções. Brilhou onde não havia nenhum raio de sol. Nunca mais pisou neste terra alguém tão fascinante como o mestre da vida.

Do livro O Mestre da vida, de Augusto Cury.


PS- nos momentos tão avassaladores que estamos vivendo nesta época de Covid19, levo a quem quiser ler uma mensagem de esperança e otimismo. Lembrando que Jesus, médico das almas, a todo momento esta a cuidar de seu rebanho com um Amor infinito e inigualável. Que todos fiquem na Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.  



 A PALAVRA FALADA

                 "Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz. Vede, pois, como ouvis" - Jesus


A palavra é poderoso fio de sugestão.

É por ela que recolhemos o ensinamento dos grandes orientadores da Humanidade, na tradição oral, mas igualmente com ela recebemos toda espécie de informação no plano evolutivo em que se nos apresenta a luta diária.

Por isso mesmo, se é importante saber como falas, é mais importante saber como ouves, porquanto, segundo ouvimos, nossa frase semeará bálsamo ou veneno, paz ou discórdia, treva ou luz.

No templo doméstico ou fora dele, escutarás os mais variados apontamentos.

Apreciações acerca da Natureza....

Críticas em torno da autoridade constituída...

Notas alusivas à conduta dos outros....

Opiniões diferentes nesse ou naquele assunto.

A cada registro falado traz consigo o impacto da ação. Contudo, a reação mora em ti mesmo,  solucionando os problemas ou agravando-lhes a estrutura.

Por tua resposta, converter-se-á  o bem na  lição ou na alegria  dos que te comungam a experiência ou transformar-se-á o mal no açoite ou no sofrimento daqueles que te acompanham.

Saibamos, assim, lubrificar as engrenagens da audição com o óleo do amor puro, a fim de que nossa língua traduza  o idioma da compreensão  e da paciência, do otimismo e da caridade, porque nem sempre o nosso julgamento é o julgamento da Lei Divina e, conforme asseverou o Cristo de Deus, não há propósito oculto ou atividade transitoriamente escondida que não hajam de vir à luz.

Do livro Palavras de Vida Eterna, psicografado por Francisco Candido Xavier, pelo espírito Emanuel.

Deus está manifesto no amor!  A Doutrina Espírita nos trouxe Deus de volta! Não um Deus que pode ficar detido nas paredes de uma religião, d...