DE FRENTE PRO CRIME
(João Bosco)
Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa de um bar
E fez discurso pra vereadorVeio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar e então
Ta lá o corpo estendido no chão
Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
Sem pressa foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou num timeOlhei o corpo no chão
Ee fechei Minha janela de frente pro crime
Veio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar e então
Ta lá o corpo estendido no chão
X.X.X.
Participei esta semana de uma Jornada Fortiva de Direitos Humanos promovida pelo SENASP com a participação de agentes da segurança pública e, que vem como uma alternativa de trazer ao servidor público uma nova (por que não dizer nova?) visão sobre o que são direitos humanos. Será que direitos humanos é como alguns procurar dizer "coisa pra bandido" ou será que
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