sábado, junho 14, 2008

SADOMASOQUISMO - O Contrato (uma forma de amar??)


O CONTRATO - É um instrumento que visa dar as "torturas sexuais" certos limites e deixar claro quais são os direitos e deveres tanto de Mestres como de escravos. O primeiro, com esse conteúdo específico, do qual se tem notícia, foi assinado em 08 de dezembro de 1869 entre Sacher-Masoch e sua Dominadora, a Baronesa Fanny (veja SADOMASOQUISMO/ Biografias). A seguir na integra o referido contrato. "Contrato entre Madame Fanny de Pistor e Leopold de Sacher-Masoch. Sob palavra de honra, Leopold de Sacher-Masoch compromete-se a ser o escravo de Madame Pistor, e a executar absolutamente todos os seus desejos e ordens, e isto durante seis meses. Por sua parte, madame Fanny de Pistor não lhe pedirá nada de desonroso (que possa fazer-lhe perder sua honra de homem e de cidadão. Além disso, deverá deixar-lhe seis horas diárias para seus trabalhos e não lhe verá nunca as cartas ou escritos. Por cada infração ou negligência, ou por cada crime de lesa-majestade, a dona (Fanny de Pistor) poderá castigar a seu gosto o escravo (Leopold de Sacher-Masoch). Em resumo, o sujeito obedecerá à sua soberana com uma submissão servil, acolherá seus favores como um dom encantador, não fará valer nenhuma pretensão de amor nem nenhum direito sobre a sua amante. Por seu lado, Fanny de Pistor compromete-se a usar freqüentemente e sempre que possível peles, e principalmente quando se mostre cruel. (Riscado posteriormente) Ao fim de seis meses, este intermédio de servidão será considerado nulo e sem valor por ambas as partes, e estas não farão nenhuma alusão séria ao mesmo. Tudo o que suceda deverá ser esquecido com o retorno à antiga relação amorosa. Estes seis meses não deverão ter continuação; e poderão sofrer grandes interrupções, começando e acabando ao capricho da soberana. Assinaram, para confirmação do contrato, os participantes: Fanny Pistor Bagdanow Leopold, cavalheiro de Sacher-Masoch Começado a executar em 8 de dezembro de 1869".A maioria dos contratos que circulam no meio sadomasoquista derivam do contrato original entre Sacher-Masoch e a Baronesa Fanny. Ao contrário do que se possa pensar, na maioria das vezes não é um contrato leonino visando atender unicamente aos interesses do Mestre negligenciando os do escravo; atualmente costumam ser bastante justo equiparando os direitos e deveres de ambos os lados. Esse tipo de contrato é também considerado importante do ponto de vista legal, pois, garante ao escravo que sua integridade física será preservada e ao Mestre que tudo aquilo que for feito, desde que sejam observados os limites vigentes no contrato, foi acordado previamente e de bom grado pelo escravo evitando com isso futuros problemas legais. Sempre aconselho tanto a Mestres quanto a escravos, que sempre precavenham-se através deste documento(que não precisa ser reconhecido em cartório para ter valor legal), pois desta forma ambos estarão garantindo os três princípios básicos do sadomasoquismo durante o jogo sexual, a saber: SM consensual, seguro e sadio Para tanto, faça constar do contrato todos os seus limites claramente. Tudo aquilo que você aceita fazer e principalmente aquilo que não aceita. Alguns fazem contratos verbais(esse não tem valor legal, em caso de uma querela judicial será a palavra de um contra a palavra de outro) ou escritos a partir de seus acordos. Contudo, não é muito claro como esses contratos que funcionam sob a forma da lei. Nos Estados Unidos, a lei de cada estado varia, tornando isto mais difícil até mesmo para parceiros que sabem exatamente todos os termos de seus contratos. Não obstante, violar um contrato escrito é considerado um bom motivo para uma que sociedade se dissolva, embora esteja ou não valendo legalmente. No caso de muitos contratos de escravos/submissos onde estão envolvidos sentimentos, existe uma sensação de impossibilidade de quebrar o contrato a menos que o Mestre deseje libertar o escravo, pois é, considerado inaceitável para o escravo/submisso deixar a relação a menos que o Mestre assim o deseje ou viole o contrato. Realisticamente, entretanto, o escravo/submisso pode e até deve, rescindir o contrato caso sinta-se de qualquer forma lesado. Infelizmente, não há garantias que esse contrato seja levado em consideração, tudo dependerá do julgamento do juiz, porém há ainda uma possibilidade se o dito contrato for de "casamento"(caso seja entre Mestre e escravo, ou seja, uma relação homossexual, não poderá ser de forma nenhuma reconhecido perante a lei brasileira). Contratos SM podem conter quaisquer declarações muito inspiradas de amor e intenção, ou mesmo declarações malucas de lado a lado. É aconselhável que os contratos SM sejam revisados periodicamente(semestral ou anualmente), uma vez que essa é uma relação humana bastante dinâmica, por exemplo quanto ao grau de tolerância a dor do escravo ou a novas "torturas" desenvolvidas pelo Mestre. A seguir veremos uma transcrição do texto do livro "A Vênus Castigadora" de Leopold Sacher-Masoch, no qual a personagem Wanda de Dunaiew firmava um contrato de servidão com seu escravo Severino Kusiemski.



Fonte : SM-Biblioteca

terça-feira, junho 10, 2008

SEM MOTIVOS PRA VIVER

Sem motivo vou vivendo por aí por viver
Meus valores tão confusos reprimidos por você
Troco passos sem sentido pelas ruas sem saber aonde ir
E viver já nada mais significaAté já me esqueci.
Volto para casa onde eu procuro me esconder
De pessoas que acreditam meus problemas resolver
Mas eu insisto em cultivar sua presença
Mesmo sem você saber
E ainda espero a cada dia sua volta
É só você querer.
As lembranças me chegam sempre em noites tão vazias
E mexem tanto com minha cabeça
Que quando o sono vem o dia já nasceu
A distância me tira pouco a pouco a esperança
De ter você comigo novamente
E reviver aquele nosso grande amor.
Tantos planos, sonhos, feitos em pedaços por você
Que tolice tanto amor desperdiçado por nós dois
E na solidão me agarro a qualquer coisa
Que ainda resta desse amor
Pra sentir sua presença novamente
Seja como for.


by Roberto Carlos

  Quando chegamos ao plano espiritual, a maioria dos espíritos pensa algo muito parecido: – Ah se eu soubesse… Se eu soubesse que a vida rea...