
Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C, a 10 km do Cairo, capital do Egito. A maior delas foi construída por Quéops, o mais rico dos faraós. Empregou 100 mil operários durante 20 anos. As outras grandes pirâmides são as de Quéfren e a de Miquerinos. Miquerinos era filho de Quéops e construiu a mais cara de todas elas.
Há algumas versões sobre essas pirâmides, segundo autores bizantinos, baseadas numa tradição judia, elas teriam sido os celeiros construídos por José para neles conservarem os cereais que recebeu dos egípcios durante os sete anos de abundancia e que os vendeu durante os tempos de escassez, existem nestes monumentos diques destinados a susterem as areias que o vento do deserto remove.
Os antigos acreditavam na imortalidade da alma, que vinha mais tarde em busca do corpo sem vida. Era preciso encontrá-lo em bom estado. Esta crença viveu por muitos séculos nos povos da antiguidade. Segundo Heródoto, a construção de tais pirâmides exigiu 30 anos de serviço ininterrupto e nelas foram empregados cerca de 100 mil homens, que trabalharam em média, 10 horas por dia.
Não se sabe ao certo como as gigantescas pedras foram transportadas até o cume da obra colossal. Constam-se que, durante os trabalhos de suspensão dos famosos blocos de pedra, sucumbiram, esmagados, cerca de 10.000 operários.